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Abordagens sobre alfabetização

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Se você está se sentindo insegura(o) com o seu trabalho em alfabetizar, saiba que você não é única(o).
Eu também já passei por isso e foi, através dos estudos e da prática pedagógica, que consegui  escolher o melhor caminho a percorrer. Para isso acredito que o primeiro passo é conhecer as concepções de alfabetização.
A seguir algumas abordagens sobre alfabetização:


ABORDAGEM TRADICIONAL
MÉTODOS SINTÉTICOS
Inicia-se o ensino da leitura pelas partes das palavras, sendo que:
 -No método alfabético ou da soletração inicia- se com a identificação das letras do alfabeto pelos seus nomes, formando-se depois as sílabas e, com elas, palavras, até chegar à leitura de sentenças ou histórias.
-No método fônico enfatizam-se inicialmente as relações entre sons e símbolos gráficos, completando-se com a sequência anteriormente descrita.
-No método silábico inicia-se o ensino pelo conhecimento das famílias silábicas, ensinando- se a partir delas a formação de palavras.

MÉTODOS ANALÍTICOS
Inicia-se o ensino da leitura com unidades completas de linguagem, para posterior divisão em partes ou elementos menores.

PALAVRAÇÃO: Inicia-se esse ensino com palavras, que depois são divididas em sílabas e letras.

SENTENCIAÇÃO:  Inicia-se com sentenças inteiras, que são divididas em palavras, e estas, em sílabas e letras.

HISTÓRIAS:  Inicia-se com histórias completas, para depois se orientar a atenção para sentenças, palavras, sílabas, letras.

MÉTODO GLOBAL
Enfatiza-se inicialmente o imediato reconhecimento de palavras ou sentenças inteiras e pode ser identificado com os métodos da palavração, sentenciação ou das histórias.

MÉTODO MISTO
Acredita-se que pela memorização e repetição as pessoas vão aprender a ler. Os sujeitos conseguem memorizar letras e sílabas, mas como memorizar não é o mesmo que aprender, alguns não conseguem concluir o processo de alfabetização.

ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA

No campo da alfabetização, são os trabalhos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita. Em seus estudos, demonstram que a escrita alfabética não é um código, o qual se aprende a partir de atividades de memorização e repetição e propõem uma concepção de língua escrita como um sistema de notação (alfabético).
Assim, partindo de uma concepção linguística da escrita como sistema de representação da fala, buscaram explicações sobre as formas mediante as quais as crianças aprendem a ler e a escrever, ou seja, o processo de construção dos conhecimentos no domínio da língua escrita.

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da alfabetização.
Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado (SOARES, 1998, p. 47)


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