Muitos professores ainda definem erroneamente o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica ou método.
As decisões a respeito da prática alfabetizadora tem-se centrado na polêmica sobre os métodos utilizados. Métodos analíticos contra métodos sintéticos, fonéticos, contra global, entre outros. É a busca constante para encontrar um método de alfabetização que funcione.
Porém, mais importante que a busca por um método, seria o professor verificar que tipo de prática a criança é introduzida na linguagem escrita e como se apresenta no contexto escolar.
Existem práticas que levam a criança a adquirir o conhecimento como mero espectador, deixando, assim, de ser participante da construção. Outras práticas, no entanto, levam o aluno a participar da construção do conhecimento.
É importante saber que as crianças entram em contato com a linguagem escrita no próprio ambiente em que vivem. Elas formulam hipóteses sobre a escrita, construindo seus próprios conhecimentos.
É necessário o professor alfabetizador entender que o processo de aquisição da escrita acontece por meio da formulação de hipóteses pelas crianças. Assim poderá criar inúmeras possibilidades ou práticas pedagógicas sociais da escrita para que os alunos reflitam sobre esse processo, avançando em suas próprias hipóteses.